O abdome agudo obstrutivo é um tema recorrente em provas como o Revalida INEP e os processos seletivos para Residência Médica (R1). Este quadro clínico exige do médico uma abordagem precisa e rápida, sendo uma oportunidade para os candidatos demonstrarem conhecimento aprofundado em diagnóstico, propedêutica e tratamento. Neste conteúdo, apresentaremos os principais pontos sobre abdome agudo obstrutivo, com o que caí nas provas, e no final você recebe um apostila gratuita complementar para sua preparação.
Abdome agudo obstrutivo – Definição e Aspectos Iniciais
O abdome agudo obstrutivo caracteriza-se pela parada na progressão do conteúdo intraluminal pelo tubo digestivo, podendo ter causas mecânicas ou funcionais. A estase gerada pela obstrução favorece a proliferação bacteriana, aumento de gases e pressão intraluminal, o que pode levar a quadros mais graves, como isquemia intestinal e sepse.
Epidemiologia: O Que Mais Cai nas Provas
Nas provas de residência, frequentemente são cobradas as principais causas de obstrução intestinal:
- 85% dos casos estão relacionados ao intestino delgado (bridas, hérnias e neoplasias).
- 15% são atribuídos ao cólon, com destaque para neoplasias, volvos e fecalomas.
Estude também as diferenças entre as etiologias mais comuns em idosos e jovens. Nos pacientes mais velhos, por exemplo, as neoplasias colorretais são mais frequentes.
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Classificação do Abdome Agudo Obstrutivo
Entender a classificação é essencial para interpretar questões teóricas e práticas. As divisões incluem:
- Mecanismo: mecânica (barreiras físicas) x funcional (comprometimento da função motora).
- Altura da obstrução: alta (delgado) x baixa (cólon).
- Gravidade: simples x complicada (estrangulada).
Dominar essas diferenças ajuda a responder perguntas de múltipla escolha e aplicar diagnósticos diferenciais em casos clínicos.
Sinais Clínicos e Diagnóstico: O Que Saber
A tríade clássica de abdome agudo obstrutivo inclui:
- Dor abdominal.
- Distensão abdominal.
- Parada de eliminação de fezes e flatus.
Exames complementares, como a radiografia abdominal e a tomografia, ajudam a definir o nível e a gravidade da obstrução. Um dos sinais mais comuns em provas é o empilhamento de moedas, característico de obstruções no intestino delgado.
O manejo inicial inclui:
- Jejum absoluto.
- Hidratação endovenosa.
- Sondagem nasogástrica (descompressão gástrica).
- Correção de distúrbios eletrolíticos.
Em casos graves (peritonite ou perfuração), a cirurgia é indispensável. Saber identificar os critérios para intervenção cirúrgica é frequentemente cobrado em provas de residência e no Revalida.
Casos Específicos: Volvo e Fecaloma
- Volvo: Conhecido pelos sinais de “grão de café” e “U invertido” na radiografia.
- Fecaloma: Comum em idosos acamados, com quadro clínico de constipação e desconforto retal.
Ambos são temas recorrentes nas provas, especialmente em questões envolvendo imagens.
Respondendo Dúvidas
1. O que diferencia uma obstrução mecânica de uma funcional?
- Obstruções mecânicas têm barreiras físicas, enquanto as funcionais estão relacionadas ao comprometimento motor do intestino.
2. Quais exames priorizar para o diagnóstico?
- Radiografia abdominal e tomografia são essenciais, especialmente para identificar sinais como níveis hidroaéreos.
3. Como estudar esse tema de forma eficiente?
- Foque em revisões visuais, como imagens de radiografia e tabelas comparativas.
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